Nariz

  • Obstrução nasal bilateral, unilateral, ou alternante entre os lados do nariz. Ocorre por hipertrofia da mucosa nasal, como em casos de rinopatia aguda (ex: resfriados) e crônica (ex: rinite alérgica), como também por desvio do septo nasal. Opções de tratamento medicamentoso e cirúrgico em casos persistentes. 
  • O desvio do septo nasal acontece quando a cartilagem que divide a porção direita e esquerda do nariz não está centralizada. As causas são traumas nasais e assimetrias do crescimento facial. Muito comum na população geral, deve ser investigada e tratada caso o paciente tenha sintomas: obstrução nasal geralmente pior em um dos lados, crostas nasais, secreção nasal persistente. 
  • Rinite e sinusite engloba várias classificações relacionadas a inflamação da mucosa nasal, seja alérgica, infecciosa ou neurológica. Sintomas comuns: secreção nasal, prurido nasal-ocular-oral-auricular, espirros, tosse, obstrução nasal, cefaléia, alteração do olfato e paladar. 
  • Além do tratamento medicamentoso, baseado em lavagem nasal com soro fisiológico, anti-histamínicos e corticóides, a adequação ambiental é fundamental.
  • Medidas ambientais: preferir ambientes arejados e com entrada de luz solar, evitar tapetes e cortinas que acumulam poeira, evitar uso de produtos de limpeza com cheiro forte, troca frequente da roupa de cama, entre outros. 
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  • A polipose nasossinusal é uma subclassificação da sinusite crônica. Ocorre por alteração da resposta inflamatória crônica, favorecendo a hipertrofia da mucosa nasal, com crescimentos de pólipos nos seios paranasais. Os pólipos são do tipo benigno, com baixa probabilidade de transformação maligna. Na maior parte dos casos, há indicação de tratamento cirúrgico para remoção dos pólipos, uma vez que medicamentos comuns têm baixa eficácia.
  • Uso de medicamentos imunológicos (anticorpo monoclonal anti-IgE) pode ser indicado em casos de resistência e recidivas ao tratamento convencional.
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  • Os sintomas mais comuns da alergia respiratória são: espirros, prurido, secreção nasal, obstrução nasal, hiposmia recorrentes. As alergias podem ser específicas ou inespecíficas. 
  • As alergias específicas são aquelas diagnosticadas por exames de pele (prick teste) ou exames de sangue (rast), mais comumente por poeira caseira, pêlos de gato e cachorro, ácaros. Por vezes, estão associadas com alergias alimentares ou dermatites crônicas.
  • As alergias inespecíficas são causadas pela resposta imunológica exagerada frente a exposição ao agente provocador, como ambiente frio e seco, além dos mesmos antígenos provocadores da alergia específica.
  • O tratamento é baseado em adequações do ambiente e medicamentos anti-alérgicos. 
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  • Epistaxe é o sangramento proveniente do nariz. Na maioria dos casos, ocorre por fragilidade da vascularização sanguínea na área de Kisselbach, região do septo anterior. Mais frequente em estações frias e secas, como o outono e inverno de São Paulo. Fatores de risco: ambiente seco, uso de ar condicionado, manipulação nasal, rinite alérgica e infecção das vias aéreas superiores. A lavagem nasal com soro fisiológico realizada diariamente diminui a recidiva dos sangramentos. Casos de sangramento de pouca quantidade, recorrentes, podem ser conduzidos em consultório. No entanto, sangramentos maiores devem ser encaminhados para o pronto socorro especializado. 

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